O Coletivo Nacional de Lésbicas Negras Feministas Autônomas – CANDACES BR, tem como diretriz principal a visibilidade, letramento e empoderamento das lésbicas negras sendo destituído de preconceitos e discriminação de qualquer natureza (racismo, sexismo, lesbofobia, discriminação racial e todas as discriminações correlatas). Compondo-se de um espaço para o exercício da solidariedade e construção dos conceitos de promoção de Cidadania e Direitos das Lésbicas Negras, no desenvolvimento da consciência crítica visando autonomia e transformação do indivíduo para que este se torne agente transformador em nossa sociedade.

O Coletivo Candaces tem como finalidade a luta pelo estabelecimento de uma política eficiente de saúde publica ligada a feminização da AIDS, através do Plano Integrado de Enfrentamento à Feminização da Epidemia da AIDS e outras DST, bem como desenvolver projetos voltados para a promoção da cultura, educação ambiental, comunicação, arte e gênero.

O Candaces também traz a preocupação e o recorte das pessoas com deficiência, nesse caso em específico as lésbicas e bissexuais, com algum tipo de deficiência. Para a garantia das especificidades no contexto geral das Políticas Públicas, no reconhecimento enquanto sujeitos políticos da história. Não são privilégios, mas sim uma atenção diferenciada dentro da política de saúde nacional, respeitando sempre as condições e limitações das pessoas com deficiência. Nesse sentido torna-se de suma importância que o segmento das pessoas com deficiência seja consultado na elaboração de novas propostas de Políticas Públicas visando sempre à acessibilidade e a inclusão social para todos.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

SPM promove Oficinas de Formação em Direitos Sexuais e Reprodutivos e Promoção da Saúde Materna

Ter, 05 de Julho de 2011 08:00 | PDFImprimir
Serão oferecidas 120 vagas para as atividades que integram a iniciativa de Cooperação Técnica entre o UNFPA, Fundo de População das Nações Unidas, e a Prefeitura Municipal de Salvador (PMS) 
A Superintendência de Políticas para as Mulheres (SPM), da Prefeitura Municipal de Salvador (PMS), promove nos meses de julho e agosto, quatro Oficinas de Formação em Direitos Sexuais e Reprodutivos e Promoção da Saúde Materna, com objetivo de sensibilizar e orientar mulheres e homens para o reconhecimento e a defesa dos direitos sexuais e reprodutivos como Direitos Humanos.

A primeira e segunda oficinas serão realizadas nos dias 12, 13 e 14 de julho, nos turnos matutino e vespertino, na Academia da Polícia Civil (Acadepol), no bairro Mouraria, região central de Salvador. A terceira ocorrerá nos dias 26, 27 e 28 de julho, na sede do Projeto Força Feminina, no Pelourinho. A quarta atividade será realizada nos dias 16, 17 e 18 de agosto no bairro de Mussurunga, mas ainda não há local definido.
“A proposta é que as e os participantes possam adquirir conhecimentos sobre os direitos, incorporá-los com uma perspectiva de gênero e raça e ainda definir ações estratégicas para serem executadas nas suas comunidades, tornando-se assim, multiplicadores das temáticas”, ressaltou Luciana Ribeiro, da SPM. Ao todo, são oferecidas 120 vagas, 30 por oficina. As inscrições podem ser feitas por telefone (71) 2108-7313/7305 ou via fax 2108-7306.
Os temas abordados nas oficinas serão saúde sexual e reprodutiva, direitos sexuais e reprodutivos, feminização da aids e outras DST, gênero, raça e etnia, paternidade responsável, enfrentamento à violência contra as mulheres, saúde materna, controle social de políticas públicas. Após a sensibilização e a construção de habilidades mínimas, a idéia é que essas mulheres e homens possam atuar como mobilizadores e mobilizadoras em defesa dos direitos sexuais e reprodutivos e na implementação de ações estratégicas nas localidades em que moram ou trabalham.
As atividades integram a iniciativa de cooperação entre o UNFPA e a Prefeitura do Município de Salvador. Além da Superintendência de Políticas para Mulheres (SPM), a cooperação inclui as Secretarias de Saúde (SMS), Educação, Cultura e Lazer (SECULT), Reparação (SEMUR) e a Assessoria de Relações Internacionais (ARI).
* Por Midiã Santana

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