O Coletivo Nacional de Lésbicas Negras Feministas Autônomas – CANDACES BR, tem como diretriz principal a visibilidade, letramento e empoderamento das lésbicas negras sendo destituído de preconceitos e discriminação de qualquer natureza (racismo, sexismo, lesbofobia, discriminação racial e todas as discriminações correlatas). Compondo-se de um espaço para o exercício da solidariedade e construção dos conceitos de promoção de Cidadania e Direitos das Lésbicas Negras, no desenvolvimento da consciência crítica visando autonomia e transformação do indivíduo para que este se torne agente transformador em nossa sociedade.

O Coletivo Candaces tem como finalidade a luta pelo estabelecimento de uma política eficiente de saúde publica ligada a feminização da AIDS, através do Plano Integrado de Enfrentamento à Feminização da Epidemia da AIDS e outras DST, bem como desenvolver projetos voltados para a promoção da cultura, educação ambiental, comunicação, arte e gênero.

O Candaces também traz a preocupação e o recorte das pessoas com deficiência, nesse caso em específico as lésbicas e bissexuais, com algum tipo de deficiência. Para a garantia das especificidades no contexto geral das Políticas Públicas, no reconhecimento enquanto sujeitos políticos da história. Não são privilégios, mas sim uma atenção diferenciada dentro da política de saúde nacional, respeitando sempre as condições e limitações das pessoas com deficiência. Nesse sentido torna-se de suma importância que o segmento das pessoas com deficiência seja consultado na elaboração de novas propostas de Políticas Públicas visando sempre à acessibilidade e a inclusão social para todos.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

África do Sul: Lésbicas sofrem onda de 'estupros corretivos'
05/07/2011:
 
Uma onda de casos de estupro e assassinatos cometidos por homens contra mulheres homossexuais, aparentemente com o objetivo de "corrigir" suas orientações sexuais, está assustando a África do Sul.


Segundo a rede britânica BBC, pelo menos 31 mulheres já morreram vítimas desse tipo de ataque nos últimos dez anos.
Mais de dez lésbicas são estupradas - por indivíduos ou coletivamente - por semana apenas na Cidade do Cabo. Não é possível saber quantos dos 50 mil casos de estupro anuais são cometidos contra homossexuais, já que a orientação sexual das vítimas não é registrada.
Mas, após a morte da sul-africana Noxolo Nogwaza a facadas - e de um abaixo-assinado com 170 mil assinaturas contra os "estupros corretivos" -, o governo montou uma equipe para desenvolver uma estratégia de combate a crime homofóbicos e estuda penas mais duras.
Destak Jornal

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