O Coletivo Nacional de Lésbicas Negras Feministas Autônomas – CANDACES BR, tem como diretriz principal a visibilidade, letramento e empoderamento das lésbicas negras sendo destituído de preconceitos e discriminação de qualquer natureza (racismo, sexismo, lesbofobia, discriminação racial e todas as discriminações correlatas). Compondo-se de um espaço para o exercício da solidariedade e construção dos conceitos de promoção de Cidadania e Direitos das Lésbicas Negras, no desenvolvimento da consciência crítica visando autonomia e transformação do indivíduo para que este se torne agente transformador em nossa sociedade.

O Coletivo Candaces tem como finalidade a luta pelo estabelecimento de uma política eficiente de saúde publica ligada a feminização da AIDS, através do Plano Integrado de Enfrentamento à Feminização da Epidemia da AIDS e outras DST, bem como desenvolver projetos voltados para a promoção da cultura, educação ambiental, comunicação, arte e gênero.

O Candaces também traz a preocupação e o recorte das pessoas com deficiência, nesse caso em específico as lésbicas e bissexuais, com algum tipo de deficiência. Para a garantia das especificidades no contexto geral das Políticas Públicas, no reconhecimento enquanto sujeitos políticos da história. Não são privilégios, mas sim uma atenção diferenciada dentro da política de saúde nacional, respeitando sempre as condições e limitações das pessoas com deficiência. Nesse sentido torna-se de suma importância que o segmento das pessoas com deficiência seja consultado na elaboração de novas propostas de Políticas Públicas visando sempre à acessibilidade e a inclusão social para todos.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Rapaz diz que parada motiva homossexualismo e é preso







Matéria publicada em 21/08/08, 17:11
Acusado de homofobia pode cumprir pena alternativa, diz delegadaKátia Esteves diz que caso tem características claras de homofobia. Vítimas se disseram humilhadas.
Fotos: Yala Sena/Cidadeverde.com
Evora Fênix disse que se sentiu humilhada durante manifestação




A delegada Kátia Esteves, titular da Delegacia de Combate às Práticas Discriminatórias, afirmou nesta quinta-feira (21) ao Cidadeverde.com que o estudante Luís Afonso de Oliveira Ferreira, de 18 anos, será indiciado por injúria, ameaça e gestos obscenos no incidente em que foi acusado por atitude homofóbica contra manifestantes que faziam panfletagem no Centro de Teresina. Eles divulgaram a realização da Parada da Diversidade quando o jovem protestou por considerar o movimento um incentivo ao homossexualismo.






Kátia disse que vai registrar Termo Circunstanciado de Ocorrência pelo crime prever pena inferior a dois anos. O caso será levado para o juizado especial, para que seja julgado e a pena determinada em caso de condenação, que poderá ser de prestação de serviços.
Nos depoimentos, as vítimas disseram à delegada que o estudante afirmou: "O que vocês estão fazendo aqui é uma apologia à viadagem, não podem ficar nesta praça. Aqui é local de família". Luís teria dito ainda que não bateria em uma das manifestantes porque ela é mulher. A delegada declarou que existem características claras de homofobia no caso.

Evora Fênix, drag queen que distribuía os panfletos e pregava adesivos com a frase "Eu sou defensor da diversidade", disse que se sentiu agredida por só fazer seu trabalho como qualquer pessoa.






Já Artemildes Silva, coordenadora do Centro de Referência Homossexual, considerou o ato absurdo em pleno século XXI, especialmente por partir de um jovem, desrespeitando a liberdade de expressão e o espaço público na divulgação de um ato público, que é a Parada da Diversidade.
Yala Sena (flash da delegacia)Fábio Lima (da redação)redacao@cidadeverde.com

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