O Coletivo Nacional de Lésbicas Negras Feministas Autônomas – CANDACES BR, tem como diretriz principal a visibilidade, letramento e empoderamento das lésbicas negras sendo destituído de preconceitos e discriminação de qualquer natureza (racismo, sexismo, lesbofobia, discriminação racial e todas as discriminações correlatas). Compondo-se de um espaço para o exercício da solidariedade e construção dos conceitos de promoção de Cidadania e Direitos das Lésbicas Negras, no desenvolvimento da consciência crítica visando autonomia e transformação do indivíduo para que este se torne agente transformador em nossa sociedade.

O Coletivo Candaces tem como finalidade a luta pelo estabelecimento de uma política eficiente de saúde publica ligada a feminização da AIDS, através do Plano Integrado de Enfrentamento à Feminização da Epidemia da AIDS e outras DST, bem como desenvolver projetos voltados para a promoção da cultura, educação ambiental, comunicação, arte e gênero.

O Candaces também traz a preocupação e o recorte das pessoas com deficiência, nesse caso em específico as lésbicas e bissexuais, com algum tipo de deficiência. Para a garantia das especificidades no contexto geral das Políticas Públicas, no reconhecimento enquanto sujeitos políticos da história. Não são privilégios, mas sim uma atenção diferenciada dentro da política de saúde nacional, respeitando sempre as condições e limitações das pessoas com deficiência. Nesse sentido torna-se de suma importância que o segmento das pessoas com deficiência seja consultado na elaboração de novas propostas de Políticas Públicas visando sempre à acessibilidade e a inclusão social para todos.

domingo, 2 de novembro de 2008

Colégios ignoram lei que obriga ensino da cultura afro


BRASÍLIA - A Lei 10.639, de janeiro de 2003, que prevê a obrigatoriedade da temática História e Cultura Afro-Brasileira nas escolas públicas e particulares de todo País, não saiu do papel. Depois de cinco anos e mais de R$ 10 milhões gastos com a capacitação de professores, são poucos os colégios que hoje têm o tema inserido na grade curricular. O Ministério da Educação (MEC), com a intenção de mudar esse quadro, irá lançar em novembro um plano nacional de implementação da lei com distribuição de material didático e monitoramento das atividades. Segundo a coordenadora- geral de Diversidade e Inclusão do MEC, Leonor Araújo, somente algumas escolas públicas, em razão de professores interessados, adotaram a lei. As particulares nem sequer discutiram a temática. O objetivo da é combater a discriminação e dar à escola uma nova identidade na área didático-pedagó gica. 'Alunos negros não conseguem se ver na escola já que não existe nada que os identifique' , justifica Leonor.As informações são da ANDI

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