O Coletivo Nacional de Lésbicas Negras Feministas Autônomas – CANDACES BR, tem como diretriz principal a visibilidade, letramento e empoderamento das lésbicas negras sendo destituído de preconceitos e discriminação de qualquer natureza (racismo, sexismo, lesbofobia, discriminação racial e todas as discriminações correlatas). Compondo-se de um espaço para o exercício da solidariedade e construção dos conceitos de promoção de Cidadania e Direitos das Lésbicas Negras, no desenvolvimento da consciência crítica visando autonomia e transformação do indivíduo para que este se torne agente transformador em nossa sociedade.

O Coletivo Candaces tem como finalidade a luta pelo estabelecimento de uma política eficiente de saúde publica ligada a feminização da AIDS, através do Plano Integrado de Enfrentamento à Feminização da Epidemia da AIDS e outras DST, bem como desenvolver projetos voltados para a promoção da cultura, educação ambiental, comunicação, arte e gênero.

O Candaces também traz a preocupação e o recorte das pessoas com deficiência, nesse caso em específico as lésbicas e bissexuais, com algum tipo de deficiência. Para a garantia das especificidades no contexto geral das Políticas Públicas, no reconhecimento enquanto sujeitos políticos da história. Não são privilégios, mas sim uma atenção diferenciada dentro da política de saúde nacional, respeitando sempre as condições e limitações das pessoas com deficiência. Nesse sentido torna-se de suma importância que o segmento das pessoas com deficiência seja consultado na elaboração de novas propostas de Políticas Públicas visando sempre à acessibilidade e a inclusão social para todos.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Lésbicas negras arrasam na parada de Goiania.

Rejane e Vereadora Mariana Santanna e secretaria estadual da mulher e igualdade racial Denise Carvalho




cintia clara

O Coletivo Nacional de Lésbicas Negras Feministas Autônomas - Candaces BR, através de sua regional centro – Oeste (Anápolis, Goiânia), participou neste domingo, dia 21 de setembro da Organização da 12º Parada de Goiania, lendo o manifesto feministas anti – capitalista,para um público de 100 mil pessoas.
Foram mais de três horas de manifestações culturais e falas políticas no palco que foi montado para ONGs e redes convidadas e no trio oficial da parada, onde o as lésbicas negras se fizeram presentes, abrindo uma nova era no movimento LGBT de Anápolis. A Coordenadora Regional do Coletivo Candaces RB/ centro-oeste, Cintia Clara declara: "Este processo para o Coletivo Candaces BR, foi fruto de muita luta e perseverança onde Mostramos para que existe esta organização, existimos para pontuarmos a luta de combate ao racismo e inclusão na pauta do movimento LGBT das especificidades das lésbicas negras e formarmos um bloco unitário de propostas que auxiliem no avanço dos direitos humanos da comunidade lésbica de Anápolis"
Rejane Ribeiro do Coletivo Candaces BR de Goiânia, também enfatiza da importância da organização das lésbicas negras nos processos das Paradas LGBT brasileiras: "Para nós Candaceiras de Goiânia, a organização e planejamento de ações das lésbicas negras para o movimento LGBT no Brasil se faz necessário, pela questão do combate ao racismo institucional e também para garantirmos os direitos à Saúde das Lésbicas Negras, bem como a visibilidade de nossas especificidades".
Agora rumo a 3ª parada de Anapólis, dia 28 de Setembro a partir das 12h na tenda da Diversidade Cultural e Humana " Prevenção é Saúde" em parceria Sociedade Oásis e Programa de DST/AIDS.

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