O Coletivo Nacional de Lésbicas Negras Feministas Autônomas – CANDACES BR, tem como diretriz principal a visibilidade, letramento e empoderamento das lésbicas negras sendo destituído de preconceitos e discriminação de qualquer natureza (racismo, sexismo, lesbofobia, discriminação racial e todas as discriminações correlatas). Compondo-se de um espaço para o exercício da solidariedade e construção dos conceitos de promoção de Cidadania e Direitos das Lésbicas Negras, no desenvolvimento da consciência crítica visando autonomia e transformação do indivíduo para que este se torne agente transformador em nossa sociedade.

O Coletivo Candaces tem como finalidade a luta pelo estabelecimento de uma política eficiente de saúde publica ligada a feminização da AIDS, através do Plano Integrado de Enfrentamento à Feminização da Epidemia da AIDS e outras DST, bem como desenvolver projetos voltados para a promoção da cultura, educação ambiental, comunicação, arte e gênero.

O Candaces também traz a preocupação e o recorte das pessoas com deficiência, nesse caso em específico as lésbicas e bissexuais, com algum tipo de deficiência. Para a garantia das especificidades no contexto geral das Políticas Públicas, no reconhecimento enquanto sujeitos políticos da história. Não são privilégios, mas sim uma atenção diferenciada dentro da política de saúde nacional, respeitando sempre as condições e limitações das pessoas com deficiência. Nesse sentido torna-se de suma importância que o segmento das pessoas com deficiência seja consultado na elaboração de novas propostas de Políticas Públicas visando sempre à acessibilidade e a inclusão social para todos.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

FAZENDO GENÊRO

Gênero, sexualidades e homofobiaMinistrantes: Felipe Bruno Martins Fernandes (NIGS/DICH), Rosa MariaRodrigues de Oliveira (NIGS/DICH)
Proposta: Os estudos sobre gênero e sexualidades foram marcados aolongo dos anos pela articulação com os movimentos sociais e pelaaproximação de diversas disciplinas e inúmeras correntes teóricas dasciências humanas. A amplitude alcançada pela integração de uma visãocrítica e humanista a campos do conhecimento como a ciência do direitoe a educação, obtida a partir do diálogo com a antropologia, asociologia e a história, certamente informa e influencia a atuação desujeitos centrais na tomada de decisões judiciais, na formulação delegislação e de políticas públicas voltadas à promoção e ao acesso aosdireitos humanos no campo da sexualidade, particularmente depopulações que por suas características de grupo são mais vulneráveisà violência, à discriminação, a agravos em sua saúde sexual ereprodutiva. Nesta perspectiva, o mini-curso trabalhará com conteúdosque cruzem conceitos de gênero e identidades de gênero, direitoshumanos, sexualidades, homoerotismo, violência e discriminação emvirtude de homofobia em contextos importantes como na família e naescola.
Módulo: PresencialOrganograma de Execução:
1) Data - 24/08/2008
Parte I – Gênero e suas controvérsias
8h - Boas vindas e dinâmica de apresentação
8h30 – Dinâmica de grupo: O Jogo do Gênero (Fonte: OXFAM)
Material necessário: Folhas ofício, canetas pilot, datashow
10h - intervalo10h15 -
aprofundamento de conceitos centrais (usar datashow) exposiçãodialogada sobre os textos de leitura obrigatória.
11h Debate
12h Almoço
Parte II – Homofobia e suas implicações sociais
14h – Dinâmica de grupo "Exercício da Exclusão" (Fonte: "O livro dasoficinas". LONGO, Paulo H. e SILVA, Elizabeth Felix da (Org.) Rio deJaneiro, 2A Editora, 1997).
Material Necessário: Café e biscoitos, Espaço físico amplo
15h – intervalo
15h30 – Homofobia em dois contextos : família e escola – exposiçãodialogada sobre os textos de leitura obrigatória
16h –
Debate18h - encerramento
Referências Bibliográficas:BORRILO, Daniel. Homofobia. Espanha: Bellaterra, 2001. (Prefácio e Introdução)BUTLER, Judith.
Problemas de gênero: feminismos e subversão daidentidade. Trad. Renato Aguiar. Rio de Janeiro: CivilizaçãoBrasileira, 2003. (Capítulo 1)FOUCAULT, Michel, Sex, Power and the Politics of Identity; Entrevistacom B. Gallagher e A. Wilson, Toronto, junho de 1982;
The Advocate, n.400, 7 de agosto de 1984, pp. 26-30 e 58.
Esta entrevista estavadestinada à revista canadense Body Politic.
Acesso em21.05.2008.GROSSI, Miriam Pillar. Identidade de Gênero e Sexualidade; In.:Antropologia em Primeira Mão – Florianópolis, PPGAS/UFSC, n. 24, 1998.(integral)LOURO, G. L. Os Estudos feministas, os estudos gays e lésbicos e ateoria queer como políticas de conhecimento. In: Elisiane Pasini.(Org.). Educando para a diversidade. Porto Alegre: Nuances, 2007, v. ,p. 11-16. (integral)NICHOLSON, Linda. Interpretando o Gênero. Florianópolis: Revista deEstudos Feministas /CFH- UFSC – Vol. 08, N. 02, 2º semestre 2000, pp.09-40
Acesso em26/maio/2008 (integral)POCAHY, Fernando; NARDI, Henrique Caetano. Saindo do armário eentrando em cena: juventudes, sexualidades e vulnerabilidade social.Revista Estudos Feministas, Vol. 15, n. 1, Florianópolis, 2007. pp.45-66.
Acesso em26/maio/2008 (integral)RIOS, Roger Raupp. O conceito de homofobia na perspectiva dos direitoshumanos e no contexto dos estudos sobre preconceito e discriminação.In.: RIOS, Roger Raupp (Org.) – Em defesa dos Direitos Sexuais - PortoAlegre: Livraria do advogado, 2007.SCOTT, Joan. O enigma da Igualdade. Florianópolis: Revista de EstudosFeministas/UFSC/ CFH/CCE - Vol. 13, n. 01 (janeiro-abril 2005)
Acesso em 26/maio/2008 (integral)WELZER-LANG, Daniel. A construção do masculino: dominação das mulherese homofobia. Revista Estudos Feministas, v.9, n.2, Florianópolis,2001. Disponível emhttp://portalfemini sta.org.br/ REF/PDF/v9n2/ Welzer-Lang.
Acesso em26/maio/2008 (integral)FOUCAULT, Michel, Entrevista a R. de Ceccaty, J. Danet e J. le Bitoux,De l'amitié comme mode de vie. publicada no jornal Gai Pied, nº 25,abril de 1981, pp. 38-39. Tradução de Wanderson Flor do Nascimento.
Acesso em21.05.2008.HEILBORN, Maria Luiza e SORJ, Bila. Estudos de Gênero no Brasil. In.:MICELI, Sérgio (Org). O que ler na Ciência Social Brasileira(1970-1995) São Paulo. Editora Sumaré: ANPOCS: Brasília: DF: CAPES,1999LAQUEUR, Thomas. Inventando o sexo. Corpo e Gênero dos Gregos a Freud.Rio de Janeiro: Relume-Dumará , 2001.LOREA, Roberto Arriada. A influência religiosa no enfrentamentojurídico de questões ligadas à cidadania sexual: Análise de um acórdãodo Tribunal de Justiça do RS. In.: RIOS, Roger Raupp (Org.) – Emdefesa dos Direitos Sexuais - Porto Alegre: Livraria do advogado, 2007LOURO, GUACIRA LOPES. Teoria Queer: Uma política Pós-Identitária paraEducação. Rev. Estud. Fem. , Florianópolis, v. 9, n. 2, 2001 .
Acesso em: 26 May 2008.MACHADO, Lia Zanotta. Estudos de Gênero: Para além do Jogo entreintelectuais e feministas. In.: SCHPUN, Mônica Raisa (Org.) Gênero semFronteiras: oito olhares sobre mulheres e relações de Gênero.Florianópolis: Editora Mulheres, 1997MOORE, Henrietta L. Fantasias de Poder e fantasias de identidade:gênero, raça e violência. São Paulo, Unicamp: Cadernos Pagu (14)2000: pp 13-44ROSALDO, Michelle Zimbalist Rosaldo. A mulher, a cultura e asociedade: Uma Revisão teórica. In.: ROSALDO, M e LAMPHERE, A. Amulher, a cultura e a sociedade. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1997,pp. 33-64SCOTT, Joan. Gênero: Uma categoria útil de análise histórica (C. R.Dabat & M. B. Ávila, Trad.). Recife: SOS Corpo, 1996.-- "...A suficiência é uma relação mais livre que a necessidade. ..
"Viveiros de CastroCíntia BarenhoMestre em Educação Ambiental/FURGIntegrante do Centro de Estudos Ambientais(CEA)Membro do Comitê Assessor da Política Nacional de Educação AmbientalConselheira do Fundo Nacional de Meio AmbienteCRBio3 45912-03msn: cycabarenho@ hotmail.comObs: Antes de imprimir, pense em seu compromisso com nosso Ambiente.Em caso de impressão, utilize papel reciclável!

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