O Coletivo Nacional de Lésbicas Negras Feministas Autônomas – CANDACES BR, tem como diretriz principal a visibilidade, letramento e empoderamento das lésbicas negras sendo destituído de preconceitos e discriminação de qualquer natureza (racismo, sexismo, lesbofobia, discriminação racial e todas as discriminações correlatas). Compondo-se de um espaço para o exercício da solidariedade e construção dos conceitos de promoção de Cidadania e Direitos das Lésbicas Negras, no desenvolvimento da consciência crítica visando autonomia e transformação do indivíduo para que este se torne agente transformador em nossa sociedade.

O Coletivo Candaces tem como finalidade a luta pelo estabelecimento de uma política eficiente de saúde publica ligada a feminização da AIDS, através do Plano Integrado de Enfrentamento à Feminização da Epidemia da AIDS e outras DST, bem como desenvolver projetos voltados para a promoção da cultura, educação ambiental, comunicação, arte e gênero.

O Candaces também traz a preocupação e o recorte das pessoas com deficiência, nesse caso em específico as lésbicas e bissexuais, com algum tipo de deficiência. Para a garantia das especificidades no contexto geral das Políticas Públicas, no reconhecimento enquanto sujeitos políticos da história. Não são privilégios, mas sim uma atenção diferenciada dentro da política de saúde nacional, respeitando sempre as condições e limitações das pessoas com deficiência. Nesse sentido torna-se de suma importância que o segmento das pessoas com deficiência seja consultado na elaboração de novas propostas de Políticas Públicas visando sempre à acessibilidade e a inclusão social para todos.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

AGENDAS 20 DE NOVEMBRO - BRASIL


RAH DIGGA DIA 20/11

NA PRAÇA DA SÉ -


CONSCIÊNCIA NEGRATrata-se de Rah Digga, parceira de Busta Rhymes no Flip Mode Squad, a única mulher no grupo Outsidaz e agora atriz de Hollywood. Ela fará as apresentações acompanhada do DJ Spunk e do seu hypeman (MC de apoio) DenzUno, ambos do Outsidaz.AgendaSão Paulo - 18/11 - Espaço Metrópole às 19h (Coletiva para imprensa e coquetel apenas para convidados)São Paulo - 20/11 - Praça da Sé (Palco do dia da Consciência Negra)Rio de Janeiro - 22/11 - Viaduto de MadureiraE MAIS CHAKA KHAN NO PARQUE VILLA LOBOS DIA 23/11 AS 15H, ENTRADA FRANCA!

http://www.youtube.com/watch?v=Kki7UzizpZk
http://www.youtube.com/watch?v=OxP4kwhpOGc
http://www.myspace.com/rahdigga1


II SEMINÁRIO da Central de Medidas Socioeducativas em Meio Aberto de Niterói“PRÁTICAS E DESAFIOS NA EXECUÇÃO DO ATENDIMENTO SOCIOEDUCATIVO EM MEIO ABERTO”Data: 18 de novembro de 2008Local: Auditório Violeta Campofiorito – Escola de Serviço Social - Universidade Federal Fluminense – Bloco E – campus Gragoatá8:30h Credenciamento9h Mesa de Abertura:Daniel Angelim- Subsecretário de Direitos Humanos de NiteróiAna Ribeiro- Fórum Popular Permanente dos Direitos da Criança e do Adolescente de NiteróiArlete Teixeira- Presidente do CMDCA NiteróiAlexandre Nascimento- Rede de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente de NiteróiBárbara Toledo- Secretária de Assistência Social de Niterói10h - 1ª mesa: “Direitos Humanos e Política de Atendimento Socioeducativo”Joana Garcia - Doutora em Serviço Social ePprofessora da UFRJNelma de Azeredo- Subsecretária de Assistência do Estado do RJMárcia Nogueira- Assistente Social do Ministério público da 4ª CAOP/ RJ Ester Arantes - Psicóloga, Professora da PUC e da UERJNívia Valença (mediadora)- Doutora em Psicologia e Professora da Escola de Serviço Social da UFF14h -2ª mesa: “Municipalizaçã o do atendimento socioeducativo em meio aberto: conquistas e desafios”Camila Fernandes- Coordenadora da Central de Medidas Socioeducativas em Meio Aberto Sara Martins- Assistente Social da Central de Medidas Socioeducativas em Meio AbertoSandra Loeli- Escritório de Gestão Socioeducativa em Meio Aberto DEGASERosimere de Souza- Mestre em Serviço Social PUC/ Projeto Legal Rodrigo Lima (mediador) - Mestre em Serviço Social pela UERJ.


Boa tarde, a título de contribuição segue parte do texto publicado em: "Educação e Ações Afirmativas - entre a injustiça simbólica e a justiça econômica" - organizadores: Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva e Valter Roberto Silvério - INEP/2003, no qual o professor Oliveria Silveira descreve a história do 20 de novembro, no artigo: "Vinte de Novembro: história e conteúdo".

Vera Lopes


ORIGENS DO VINTE DE NOVEMBRO
por Oliveira silveira
Daquele treze a este vinteA evocação do dia vinte de novembro como data negra foi lançada nacionalmente em 1971 pelo grupo Palmares, de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. O grupinho de negros se reunia costumeiramente em alguns fins de tarde na Rua da Praia (oficialmente dos Andradas) quase esquina com Marechal Floriano, em frente a casa Masson. Eram vários esses pontos de encontros, havendo às vezes algum deslocamento por alguma razão. Pontos negros.Na roda, tendência à unanimidade. O Treze de maio não satisfazia,nã o havia por que comemorá-lo. A abolição só havia abolido no papel, a lei não determinara medidas concretas, práticas, palpáveis a favor do negro. E sem o Treze era preciso buscar outras datas, era preciso retomar a história do Brasil. Nas conversas , a república, o Reino, o Estado, o Quilombo dos Palmares (Angola Janga) foi o que logo despontou na vista d'olhos sobre os fatos históricos.As fontes que levaram ao 20 de novembro de 1695 foram o fascículo Zumbi da série Grandes Personagens da nossa história, editora Abril Cultural, 1969, o livro O Quilombo dos Palmares, de Edson Carneiro (São Paulo: Editora Brasiliense, 1947 e, corroborando, a obra As guerras nos Palmares, do português Ernesto Ennes, ditado na coleção Brasiliana (São Paulo: companhia Editora Nacional, 1938).Foram quatro participantes da primeira reunião, iniciadores da agremiação ainda sem nome: Antonio Carlos Cortes, Ilmo da Silva, Oliveira Silveira e Vilmar Nunes. Um quinto de nome Luiz Paulo, assistiu mas não quis fazer parte do trabalho. A idéia era um grupo cultural com espaços para estudos e artes, notadamente literatura e teatro. Afinal estavam bem presentes e atuantes os exemplos do Teatro Experimental do Negro, o TEN, e da militância de Abdias do Nascimento, exemplo do poéta Solano Trindade e do Teatro Popular Brasileiro. Era preciso conhecer mais a história, debater as questões raciais, sociais. Vinham do exteriorinstigaçõ es como socialismo versus capitalismo, negritude, independências africanas e movimentos negros estadunidenses. A reunião foi por volta de 20/07/1971 (e adotou-se esta como data inicial do grupo).Já na próxima ou em alguma das reuniões seguintes, ingressou Nara Helena Medeiros Soares (falecida) e dois ou três meses adiante Anita Leocádia Prestes Abdad, ambas consideradas também fundadoras.O local da primeira reunião foi a casa situada no número 303 da rua Tomás Flores, bairro Bom Fim. Era uma casa de professores: José Maria Vianna Rodrigues (falecido no ano anterior), Maria aracy dos Santos Rodrigues, Julieta Maria Rodrigues, Oliveira Silveira, a menina Naiara Rodrigues Silveira, futura docente, e a senhora Jovelina Godoy Santana, sem esse título mas guardiã de lições de vida (longa). Ali haviam sido corroborados os estudos do Vinte de Novembro, e de Palmares, com a leitura do livro de Ernesto Ennes, num esquecido e mal folhado exemplar cedido ainda em vida pelo professor josé Maria. Lembrado e retomado em momento oportuno, o volume passou a ser devidamente conhecido como valioso.A segunda reunião e algumas das seguintes, foram em casa de Antônio Carlos Cortes e seus familiars, no prédio da Loteria estadual sito à Rua da Praia quase esquina com a José Manoel. Foi onde e quando o trabalho nascente recebeu o nome de Grupo Palmares.A denominação Grupo Palmares nasceu do conjunto de participantes da segunda reunião devido as considerações de que Palmares parecia ser a passagem mais marcante da história do negro no Brasilao representar quase um século de luta e liberdade conquistada e sendo também um contraponto à "liberdade" doada no dia 13 de maio de 1888, etc. Outras propostas de nome praticamente não tiveram espaço.Ao expor brevemente essas considerações já compartilhadas desde as reuniões informais do ponto da Rua da Praia, o componente que vinha estudando Palmares e tentando uma vista d'olhos sobre a história (Oliveira Silveira) - estudos impulsionados por aqueles encontros e diálogos - sugeriu a adoção e evocação do dia 20 de novembro, morte heróica de Zumbi e final de Palmares, justificando:*não se sabia dia e mês em que começaram as fugas para os Palmares (lá por 1595);*não havia data do nascimento de Zumbi ou outras do tipo marco inicial;*Tiaradentes também era homenageado na data de morte, 21 de abril;*A homenagem a Palmares em 20 de novembro foi incluida no grupo na programação elaborada para aquele ano e foi pocedida por duas outras - a Luiz Gama em setembro e a José do Patrocínio em outubro.Primeiro vinteA homenagem a Palmares ocorreu no dia 20 de novembro de 1971, um sábado à noite, no Clube Náutico Marcílio Dias, sociedade negra sita à avenida Praia de Belas nº 2300, bairro Menino Deus, em Porto Alegre. O Marcílio, fundado em 4/7/1949, foi um importante espaço físico, social e cultural perdido nos anos 80. público reduzido, conforme o esperado, mas considerado satisfatório. "Zumbi, a homenagem dos negros do teatro" foi título da Folha da Tarde para a nota publicada no dia 17. E nessa época de ditadura, em que os militares eram chamados de gorilas, o teatro era muito visado. O grupo foi chamado à sede da Polícia Federal para, através de um de seus integrantes, apresentar a programação do ato e obter liberação da censura no dia 18.A homenagem a Palmares em 20 de novembro de 1971 foi o primeiro ato evocativo dessa data que, sete anos mais tarde, passaria a ser referida como dia nacional da consciência negra.Virada histórica e construçãoA partir de meados de 1972 a formação do grupo contava com Antonia Mariza Carolino, Helena Vitória dos Santos Machado e Marli Carolino, além de Anita e Oliveira. Um dos principais locais de reunião passou a ser o bar da Faculdade de Filosofia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, a UFRGS, que na época era URGS. Anita Leocádia Prestes Abad, que em 1973 já não estava mais no grupo. Helena Vitória dos Santos Machado e, a partir de 1976, Marisa Souza da Silva foram integrantes cuja participação contribuiu decisivamente para o ajuste do trabalho ao contexto das lutas sociais.Uma cronologia pode demonstrar o esforço continuado, marcando o Vinte de Novembro,ano a ano até a sua total implantação no país.1971 - Primeiro ato evocativo do Vinte de Novembro, a homenagem a Palmares em 20/11 no clube Náutico Marcílio Dias.1972 – Sete páginas dedicadas a Palmares na revista ZH o jornal Zero Hora em 19/11. Histórico de Palmares, depoimento do grupo, redigido por Helena Vitória dos Santos Machado, poema de Solano Trindade com ilustração de Trindade Leal, um conto, capa e ilustração da artista plástica negra Magliani (Maria Lídia), além da ilustração de Batsow, imagens aproveitadas do fascículo Zumbi da Editora Abril e fotos. Material organizado e redigido pelo componente Oliveira e Editado por Juarez Fonseca, do Zero Hora.1973 – de 6 a 20/11, exposição “três pintores negros” (Magliani J. Altair Paulo Chimendes), palestra de Décio Freitas e o espetáculo “Do carnaval ao quilombo” ( música e texto.Local: Teatro de Câmara. Em treze de maio fora publicada no jornal do Brasil uma entrevista concedida pelo grupo Palmares. Segundo informações, uma síntese de matéria apareceu no jornal francês Lê Monde. Nesse e noutros anos, televisão e rádio ajudaram na difusão da proposta.1974 – Divulgação de manifesto através do jornal do Brasil, em matéria assinada por Alexandre Garcia (repórter também na entrevista de 13/5/73). No texto, breve histórico de Palmares “e outros movimentos negros”e indicação de bibliografia. Maria Beatriz Nascimento (2002, p.48), atenta registrou.1975 - Encontro do grupo Palmares e grupo Afro-Sul, de música e dança, no Clube de Cultura, associação judaica. A seguir em 10 e 16 de dezembro, foram realizadas em parceria com o clube duas palestras e Décio Freitas.1976 – Lançamento do livreto “Mini-história do negro brasileiro”, na sociedade negra Nós os Democratas. Da tentativa de reformulação surgiu posteriormente “História do negro brasileiro:uma síntese”, um outro livreto editado pela prefeitura de Porto alegre, através da SMEC, em 1986, assinado por Anita Abade outros. Nesse ano em novembro, semanas do negro em Campinas-SP com o grupo Teatro Evolução e em São Paulo com o Cecan e o Cebac. No Rio de Janeiro, conferir ações do IPCN, por exemplo, entidade nova já atenta ao Vinte de Novembro.Meses antes em 1976, o grupo Palmares recebeu a visita de Orlando Fernandes, vice presidente do IPCN, e Carlos Alberto Medeiros, vice-presidente de relações públicas. O vinte ganhava adesões.1977 – Ato de Associação Satélite-Prontidã o, sociedade negra, com exposição da minibiblioteca do Grupo Palmares e a presença do escritor negro paulista Oswaldo de Camargo, convidado especial. O grupo Nosso Teatro, depois Grupo Cultural Razão Negra, fez apresentação demonstrativa (não a caráter) de sua montagem para a dramatização de “Esperando o embaixador“, conto de Oswaldo.Além de assinalar o Vinte de Novembro, o Grupo Palmares realizou outra atividades como visita, estudo e divulgação da Congada de Osório-RS em 1973, aproximação com sociedades negras (clubes) mural na sociedade 508 Nós os Democratas, interação e intercâmbio com outros grupos ou entidades... Motivado pelo exemplo de Porto Alegre foi criado em 4/8/1974 em Rosário do Sul – RS, o grupo Unionista Palmares – data de registro para a fundação ocorrida em 21/7. A partir de 20/11/2001º nome mudou para Grupo Palmares de Rosário do Sul.A primeira fase do Grupo Palmares de Porto Alegre, encerrou em 3 de agosto de 1978. Viriam outras duas, mais adiante. Mas o Vinte de Novembro já estava implantado no país, já estava estabelecida a virada histórica e construído ao longo de sete anos um novo referencial para o povo negro e sua luta. Para o indivíduo negro, o homem ou mulher, sua auto-estima, sua identidade. Criança ou adulto. Novo referencial para o Brasil,com atenções até no exterior, verificadas mais tarde.E o Vinte de Novembro logo receberia a adesão importante do MNUCDR com a denominação Dia Nacional da Consciência Negra. Receberia , na figura do rei e herói o Festival Comunitário Negro Zumbi (Feconezu), para cidades do Estado de São Paulo. E estava, através da imagem de Zumbi ou explicitamente, como data negra, no Grupo Tição (1977-1980), de Porto Alegre, em sua revista nº 1, de março de 1978; na seção afro-latina- América do jornal ou revista Versus em outubro de 1978, São Paulo; na literatura negra, em “Cadernos Negros” nº 1, São Paulo, o primeiro de uma grande série e com versos de Cuti, Eduardo de Oliveira e Jamu Minka falando em Zumbi, em Ele Semong e José Carlos Limeira juntos em “O arco-íris negro”, no Rio em 1978, ou em Abelardo Rodrigues de “Memória da noite”, no mesmo ano em São Paulo. O Vinte de Novembro e seu espírito já estavam muito bem incorporados à vida e à luta.O espírito do VinteO historiador negro mineiro Marcos Antônio Cardoso (2002, p.47, 48, 66, 67) faz justiça ao Grupo Palmares e sua iniciativa de marcar o Vinte de Novembro, destacando a atuação do grupo no conjunto de ações do movimento negro ,objeto de sua preciosa disertação.O grupo Palmares primou sempre por um detalhe: ser formado exclusivamente por negros. Com isso, a iniciativa, as idéias e a prática do Vinte se constituem em criação inequivocadamente negra, emergindo da própria comunidade negra e seguindo caminhos próprios, com suas próprias forças e fragilidades . A nominata consagra a importância do individual na composição de um grupo.Grupo Palmares – Porto Alegre,Rio Grande do Sul, BrasilFases:1971ª 1978; GT Palmares do MNU e autônoma novamente, ambas na ´cada de 80. A partir de 1988 ou 1989 dilui-se em ramificações.Iniciadores – Antonio Carlos Cortes,Ilmo da silva, Oliveira Silveira, Vilmar Nunes, Anita Leocádia Prestes Abad e Nara Helena Medeiros Soares.Em novas formações – Antônia Mariza Carolino, Gilberto Alves Ramos, Helena Vitória dos Santos Machado, Margarida Maria Martimiano, Marisa Souza da Silva e Marli Carolino.Registre-se ainda a passagem, pelo grupo, de Irene Santos, Leni Souza, Luiz Augusto, Luiz Carlos Ribeiro, Maria Conceição Lopes Fontoura, Otalício Rodrigues dos Santos, Rui Rodrigues Moraes e Vera Daisy Barcelos. Na segunda fase (GT Palmares MNU), Cees Santos. Na terceira (Autônoma, pós MNU ), Hilton Machado. Estiveram ligados de alguma formaao trabalho Luiz Mário Tavares da Rosa e Maria da Graça Lopes Fontoura , além de um grupo de estudantes de ensino médio, entre os quais Eliane Silva (Nany) e Aírton Duarte. O grupo Palmares contou, paralelamente, com o apoio de um cpirculo de colaboradores e simpatizantes negros. Aliados, em outro segmentos étnico-raciais, emprestaram também seu apoio, ocasionalmente.O Grupo Palmares sempre valorizou e destacou Zumbi como herói nacional que é, mas preferiusempre centrar a evocação no coletivo: 20 de novembro - Palmares, o momento maior (slogan em cartaz e convite em 1973). Ou então: a homenagem a Palmares em 20 de novembro, dia da morte heróica de Zumbi. Afinal o Estado Negro foi uma criação coletiva da negrada.O espírito do Vinte é negro, popular e se aninha junto à família negra: homem negro, mulher negra, criança negra. Continuidade étnico-racial com identidadecultural negra e poder político. Conjugadamente. Uma fórmula, três pricípios. No espírito do Vinte. Ou raça, cultura, poder - em três palavras.Surgindo numa época em que eram internacionais as influências - da negritude antilhano-africana, das independências na África, do socialismo europeu e dos movimentos negros estadunidenses - o Vinte de Novembro, com todo seu potencial aglutinador, era e continua sendo motivação bem nacional. Afro-brasileira. Negra. Natural, portanto, que em seus 35 anos esteja contemplado numa agenda nacional montada sob liderança da ministra Matilde Ribeiro e coordenada pela Seppir, essa grande experiência, inédita e fecunda. Modelar, inspirando adoção de organismos similares em outros países com peculiariade local e criatividade própria de cada um deles. Mais: conduzindo internamente um processo importante, necessário e, por vocação, irreversível. Sinal de que a luta valeu e vale a pena. Sinal de que negros e negras, com adesão de aliados e aliadas construímos e vivemos simtempos novos e promissores no Bras


NO PRÓXIMO DIA 20/11/08 Á PARTIR DAS 14:00 HS GRANDE FESTA DA CONSCIÊNCIA NEGRA EM PIRACICABA COM AS SEGUINTES ATRAÇÕES:-GRUPO MARACATÚ DO PORTO -GRUPO DE CURURUEIROS DE PIRACICABA E REGIÃO-BATUQUE DE UMBIGADA COM O PROJETO CASA DE BATUQUEIRO-SAMBA DE LENÇO DE PIRACICABA ( RETORNANDO DEPOIS DE LONGO PERÍODO INATIVO )-GRUPO VOCAL SANGULUKA ( ANGOLA )-TROUPE DJEMBEDON, DANÇA E PERCUSSÃO AFRICANA ( GUINÉ ) APRRESENTANDO A DANÇARINA DE FAMA INTERNACIONAL "FANTA KONATÊ" E O PERCUSSIONISTA "MAMADY PETIT" E TAMBEM O PERCUSSIONISTA LUIZ QUINOGAUA-GRANDE RODA DE SAMBA RAIZ COM JUCA FERREIRA RECEPCIONANDO O GRANDE MESTRE E EMBAIXADOR DO SAMBA EM SÃO PAULO ( CAPITAL ) "TONIQUINHO BATUQUEIRO", MUITA FESTA, O REENCONTRO COM ANTIGOS E FAZENDO NOVOS AMIGOS COM TODA CERTEZA SERÁ O PONTO ALTO DO EVENTO ABRAÇO Á TODOS E MUITO AXÉESTAÇÃO CULTURAL ( ANTIGA ESTAÇÃO FERROVIÁRIA PAULISTA )AV. DR PAULO DE MORAES 1580BAIRRO PAULISTA PIRACICABA SPMAIORES INFORMAÇÕES 19-34349032 (JUNIOR )OBS - ENTRADA FRANCA

Porto Alegre, sexta-feira, 14 de novembro de 2008
Cidinha da Silva está em Porto Alegre. Hoje à noite, participa da Feira do Livro e amanhã, na sede de MM, conversa sobre literatura e mulheres negrasA cronista mineira Cidinha da Silva gosta de Porto Alegre. Já declarou seu amor à cidade e sempre volta. Na última vez que por aqui passou a chuva caiu com gosto e por pouco não inundou seus livros. Mesmo assim, seu seleto e cativo público leitor se fez presente. Hoje, sexta-feira, 14, às 19 horas, quem quiser revê-la e ouvi-la é só chegar na Feira do Livro, ali na Praça da Alfândega. Cidinha estará conversando sobre o tema “Literatura afro-brasileira” , no programa "Ducha das Letras", a convite do Cecune - Centro Ecumênico de Cultura Negra. Amanhã, sábado, 15, às 17 horas, um outro bate-papo, desta vez na sede central de MARIA MULHER – Organização de Mulheres Negras, Travessa Leonardo Truda, 40, sobreloja. Será uma roda de conversa para mulheres sobre o tema: Identidade das mulheres negras na literatura. Vale conferir estas duas agendas. E como diz Cidinha, com sua mineirice, “vai ser tri-legal”. Mais sobre ela é só acessar http://www.cidinhada silva.blogspot. com

Homenagem para as costureiras de MARIA MULHER no UniRitterAs costureiras da grife Odoyá, de MARIA MULHER, que confeccionaram as bolsas em puro algodão para a IV Semana de Extensão, Pesquisa e Pós-Graduação do Centro Universitário Ritter dos Reis – UniRitter serão homenageadas, hoje à tarde, 14, no encerramento do evento. As mulheres, moradoras da região da Vila Cruzeiro Sul, estão integradas ao projeto Costurando a Própria Vida - Geração de Renda com Técnica e Estética, resultado da parceria UniRitter e MARIA MULHER. O projeto conta com a orientação de estudantes dos cursos de Design e Administração. Foram confeccionadas cerca de 400 bolsas com estamparia artesanal que fizeram o maior sucesso.
Workshop sobre o Sistema Interamericano de Proteção dos Direitos Humanos
MARIA MULHER, em parceria com o Geledés - Instituto da Mulher Negra, de São Paulo, e Global Rights, realiza nos dias 24 e 25 de novembro, em Porto Alegre , um Workshop sobre o Sistema Interamericano de Proteção dos Direitos Humanos voltado exclusivamente para operadores de Direito convidados e atuantes no movimento negro. Na coordenação desta atividade estarão os advogados Letícia Lemos da Silva, responsável pelo SOS Racismo de MARIA MULHER, Rodnei Jericó da Silva, coordenador do Projeto SOS Racismo do Geledés, e Carlos Quesada, da Global Rights.


Por Vera Daisy Barcellos - Jornalista Reg.Prof. 3.804

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