O Coletivo Nacional de Lésbicas Negras Feministas Autônomas – CANDACES BR, tem como diretriz principal a visibilidade, letramento e empoderamento das lésbicas negras sendo destituído de preconceitos e discriminação de qualquer natureza (racismo, sexismo, lesbofobia, discriminação racial e todas as discriminações correlatas). Compondo-se de um espaço para o exercício da solidariedade e construção dos conceitos de promoção de Cidadania e Direitos das Lésbicas Negras, no desenvolvimento da consciência crítica visando autonomia e transformação do indivíduo para que este se torne agente transformador em nossa sociedade.

O Coletivo Candaces tem como finalidade a luta pelo estabelecimento de uma política eficiente de saúde publica ligada a feminização da AIDS, através do Plano Integrado de Enfrentamento à Feminização da Epidemia da AIDS e outras DST, bem como desenvolver projetos voltados para a promoção da cultura, educação ambiental, comunicação, arte e gênero.

O Candaces também traz a preocupação e o recorte das pessoas com deficiência, nesse caso em específico as lésbicas e bissexuais, com algum tipo de deficiência. Para a garantia das especificidades no contexto geral das Políticas Públicas, no reconhecimento enquanto sujeitos políticos da história. Não são privilégios, mas sim uma atenção diferenciada dentro da política de saúde nacional, respeitando sempre as condições e limitações das pessoas com deficiência. Nesse sentido torna-se de suma importância que o segmento das pessoas com deficiência seja consultado na elaboração de novas propostas de Políticas Públicas visando sempre à acessibilidade e a inclusão social para todos.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

II Encontro Internacinal política e feminismo

Com o objetivo de congregar pesquisadoras/es, estudantes, especialistas, profissionais, integrantes dos diversos Núcleos, Centros e Programas Universitários de Estudos feministas da América Latina e Caribe, articulando, assim, um espaço para a permuta de experiências nacionais e internacionais, que levem a reflexões sobre as conquistas, tensões e perspectivas do feminismo acadêmico e sua contribuição para o avanço das lutas das mulheres, estamos convocando este evento conjunto das Redes Latinoamericana e do Caribe de Centros e Programas de Estudos da Mulher e Gênero, da REDEFEM.
As reflexões feministas, de crescente sistematização e visibilidade - inicialmente, por problematizarem o lugar social das mulheres, e logo a seguir, por colocarem em foco as relações de gênero - trouxeram às diferentes ciências e disciplinas as mais significativas contribuições criticas. No cenário internacional e no Brasil, seus impactos levaram à eclosão de uma produção intelectual de qualidade situada entre as linhas de pensamento de maior potencial crítico do último milênio. Nas duas últimas décadas, a produção brasileira e latino-americana sobre o tema conheceu um notável crescimento e seu reconhecimento se confirmou como objeto de relevância para os estudos acadêmicos e para o processo de tomada da consciência crítico de gênero na sociedade em geral. Tudo tem indicado, desde então, a pertinência em prosseguir com a consolidação de tantas conquistas e com a continuidade de uma experiência organizativa a serviço da produção do conhecimento critico feminista e de gênero. Por isso, numa reafirmação da teoria e da práxis feministas, sem afastar, todavia, pesquisadores e pesquisadoras de diferentes alinhamentos teóricos e metodológicos, esses encontros pretendem que o terreno, provadamente fértil dos estudos sobre as relações de gênero, as mulheres e os enfoques feministas, seja cada vez mais semeado e as trocas entre os interlocutores e seus grupos de pesquisa possa ser propiciada e acelerada. Constituídos como eventos periódicos (bienais até o último Encontro Nacional em Salvador em 2005; e trienais a partir de agora), de caráter nacional e interdisciplinar de uma rede - a Rede Brasileira de Estudos e Pesquisas Feministas que se estabeleceu, no Brasil em 1994, mediante a proposta de interlocução qualificada entre as Ciências Humanas e os Estudos Feministas. Até a presente data, a RedeFem já realizou cinco encontros nacionais e dois seminários internacionais, como se pode conferir neste projeto que retoma, ainda que brevemente, a memória desses eventos.
Este evento marca uma etapa importante para a RedeFem que será a de ampliar e consolidar sua abrangência para além do território nacional. Com isso busca-se interlocução entre as pesquisadoras, os agentes governamentais responsáveis pela implementação de políticas na área e a comunidade interessada dos demais países latino-americanos, reconhecendo nossos problemas em comum e nossas particularidades. É com vistas à ampliação do debate e ao estreitamento de relações inter-universitárias e interinstitucionais que desejamos realizar este evento. O mesmo funciona como um momento de crítica e de reflexão cruciais, partindo de aspectos que ainda não conseguimos avançar no continente, a saber: feminismo masculino (é possível? É desejável? Porque?), pobreza feminina e mercado de trabalho (o que foi alcançado e o que não foi? Onde falta-nos avançar?), mulheres e espaços de poder (porque há tão poucas mulheres nos espaços institucionalizados de decisão? O que fazer para superar este déficit?), diversidade sexual e direitos sexuais (quais são as interfaces com o feminismo? O nos falta avançar?). 0 Eventos dessa natureza propiciam que se conheça a produção intelectual internacional, regional e nacional, facilitam os agenciamentos de pesquisas e permitem que se estabeleçam intercâmbios entre pesquisadores e instituições. Favorecem, ainda, a sincronia de esforços políticos na região para a eliminação de todas as formas de discriminação contra as mulheres, entendendo a participação delas como fundamental para um desenvolvimento social e econômico verdadeiramente duradouro e sustentável.
Os Encontros têm sido, pois, um lugar de trocas, de atualização, de difusão de conhecimento e de experiências políticas. Tem-se uma forte responsabilidade na formação do pensamento crítico, nutrindo-se, em larga escala, das contribuições da teoria e da práxis feminista, bem como, reciclando-as. O VI Encontro representa a continuidade e a consolidação desses esforços. Sua proposta é a construção coletiva de um espaço para mais e mais intercâmbios, sempre abertos a tantas novas fronteiras de conhecimento e campos de pesquisa, ensino e extensão. Sua organização programática sugere, ainda, a preocupação em refletir a pluralidade temática e a contribuição das estudiosas da América Latina, em geral, e do Mercosul, em particular, num esforço de estreitar as relações entre os países da região. Nossa meta é dar continuidade à tentativa de avaliar avanços teóricos e metodológicos nas análises das relações de gênero, estimulando indagações sobre as metodologias formuladas sob o olhar crítico-feminista e aprofundando a questão da especificidade do conhecimento gerado pelos estudos de mulheres e de gênero.
A proliferação de centros, programas e grupos de pesquisas na área dos estudos da mulher, do feminismo e das relações de gênero nas universidades e outras instituições de ensino e pesquisa, tem possibilitado o surgimento de diferentes iniciativas de articulação, integração e intercambio de informações. No Brasil destaca-se a criação em 1992 da Rede Feminista Norte e Nordeste de Estudos sobre a Mulher e Relações de Gênero – REDOR, que hoje congrega 26 núcleos das instituições de ensino superior dessas duas regiões, em especial nas Universidades Federais. Em 1994 foi criada a Rede Brasileira de Estudos e Pesquisas Feministas – REDEFEM congregando centros e pesquisadoras independentes. No campo Latino-americano a Red de Universidades de América Latina e el Caribe de Centros e Programas de Gênero foi criada em 1997 na Nicaragua quando da realização do seminário Latinoamericano de Estúdios e Investigaciones sobre la Mujer y Gênero em América Latina y el Caribe
SOBRE A ESTRUTURA
Este evento conjunto terá a duração de cinco dias, com a abertura solene à noite do dia 10 de Junho de 2008. Para os demais dias, a proposta é de realização de Conferencias Internacionais e mesas redondas na parte da manhã, em torno das temáticas específicas do evento e de sessões científicas na parte da tarde – dos 15 Grupos Temáticos - para a apresentação de trabalhos, que poderão tratar de questões diversas no campo dos estudos sobre mulheres, feminismo e relações de gênero. Na perspectiva de constituir esse evento em um espaço democrático de discussão e aprofundamento teórico, haverá ainda três Mesas Redondas no período do final da tarde a serem constituídas em torno a temáticas articuladas e correlatas aos temas principais a partir da apresentação de propostas por parte das participantes. Em principio estão definidas três mesas com as seguintes temáticas:
"O Feminismo no Masculino" com a participação, já confirmada, da Conferencista Internacional Cory Aragon (University of Colorado Boulder).
"Mulheres e Desenvolvimento na América Latina" com a participação, ainda a ser confirmada da Conferencista Internacional Ana Falu (UNIFEM).
"Democracia, Gênero e Política" com a participação, já confirmada, da Conferencista Internacional Chantal Mouffe (University of Westminster).
Serão realizadas ainda, ao longo de todo o evento, atividades culturais e assembléias e encontros das Redes, Núcleos e pesquisadora/es, com o propósito de formular propostas de trabalho, intercâmbios, ações conjuntas etc.

Com o objetivo de congregar pesquisadoras/es, estudantes, especialistas, profissionais, integrantes dos diversos Núcleos, Centros e Programas Universitários de Estudos feministas da América Latina e Caribe, articulando, assim, um espaço para a permuta de experiências nacionais e internacionais, que levem a reflexões sobre as conquistas, tensões e perspectivas do feminismo acadêmico e sua contribuição para o avanço das lutas das mulheres, estamos convocando este evento conjunto das Redes Latinoamericana e do Caribe de Centros e Programas de Estudos da Mulher e Gênero, da REDEFEM.
As reflexões feministas, de crescente sistematização e visibilidade - inicialmente, por problematizarem o lugar social das mulheres, e logo a seguir, por colocarem em foco as relações de gênero - trouxeram às diferentes ciências e disciplinas as mais significativas contribuições criticas. No cenário internacional e no Brasil, seus impactos levaram à eclosão de uma produção intelectual de qualidade situada entre as linhas de pensamento de maior potencial crítico do último milênio. Nas duas últimas décadas, a produção brasileira e latino-americana sobre o tema conheceu um notável crescimento e seu reconhecimento se confirmou como objeto de relevância para os estudos acadêmicos e para o processo de tomada da consciência crítico de gênero na sociedade em geral. Tudo tem indicado, desde então, a pertinência em prosseguir com a consolidação de tantas conquistas e com a continuidade de uma experiência organizativa a serviço da produção do conhecimento critico feminista e de gênero. Por isso, numa reafirmação da teoria e da práxis feministas, sem afastar, todavia, pesquisadores e pesquisadoras de diferentes alinhamentos teóricos e metodológicos, esses encontros pretendem que o terreno, provadamente fértil dos estudos sobre as relações de gênero, as mulheres e os enfoques feministas, seja cada vez mais semeado e as trocas entre os interlocutores e seus grupos de pesquisa possa ser propiciada e acelerada. Constituídos como eventos periódicos (bienais até o último Encontro Nacional em Salvador em 2005; e trienais a partir de agora), de caráter nacional e interdisciplinar de uma rede - a Rede Brasileira de Estudos e Pesquisas Feministas que se estabeleceu, no Brasil em 1994, mediante a proposta de interlocução qualificada entre as Ciências Humanas e os Estudos Feministas. Até a presente data, a RedeFem já realizou cinco encontros nacionais e dois seminários internacionais, como se pode conferir neste projeto que retoma, ainda que brevemente, a memória desses eventos.
Este evento marca uma etapa importante para a RedeFem que será a de ampliar e consolidar sua abrangência para além do território nacional. Com isso busca-se interlocução entre as pesquisadoras, os agentes governamentais responsáveis pela implementação de políticas na área e a comunidade interessada dos demais países latino-americanos, reconhecendo nossos problemas em comum e nossas particularidades. É com vistas à ampliação do debate e ao estreitamento de relações inter-universitárias e interinstitucionais que desejamos realizar este evento. O mesmo funciona como um momento de crítica e de reflexão cruciais, partindo de aspectos que ainda não conseguimos avançar no continente, a saber: feminismo masculino (é possível? É desejável? Porque?), pobreza feminina e mercado de trabalho (o que foi alcançado e o que não foi? Onde falta-nos avançar?), mulheres e espaços de poder (porque há tão poucas mulheres nos espaços institucionalizados de decisão? O que fazer para superar este déficit?), diversidade sexual e direitos sexuais (quais são as interfaces com o feminismo? O nos falta avançar?). 0 Eventos dessa natureza propiciam que se conheça a produção intelectual internacional, regional e nacional, facilitam os agenciamentos de pesquisas e permitem que se estabeleçam intercâmbios entre pesquisadores e instituições. Favorecem, ainda, a sincronia de esforços políticos na região para a eliminação de todas as formas de discriminação contra as mulheres, entendendo a participação delas como fundamental para um desenvolvimento social e econômico verdadeiramente duradouro e sustentável.
Os Encontros têm sido, pois, um lugar de trocas, de atualização, de difusão de conhecimento e de experiências políticas. Tem-se uma forte responsabilidade na formação do pensamento crítico, nutrindo-se, em larga escala, das contribuições da teoria e da práxis feminista, bem como, reciclando-as. O VI Encontro representa a continuidade e a consolidação desses esforços. Sua proposta é a construção coletiva de um espaço para mais e mais intercâmbios, sempre abertos a tantas novas fronteiras de conhecimento e campos de pesquisa, ensino e extensão. Sua organização programática sugere, ainda, a preocupação em refletir a pluralidade temática e a contribuição das estudiosas da América Latina, em geral, e do Mercosul, em particular, num esforço de estreitar as relações entre os países da região. Nossa meta é dar continuidade à tentativa de avaliar avanços teóricos e metodológicos nas análises das relações de gênero, estimulando indagações sobre as metodologias formuladas sob o olhar crítico-feminista e aprofundando a questão da especificidade do conhecimento gerado pelos estudos de mulheres e de gênero.
A proliferação de centros, programas e grupos de pesquisas na área dos estudos da mulher, do feminismo e das relações de gênero nas universidades e outras instituições de ensino e pesquisa, tem possibilitado o surgimento de diferentes iniciativas de articulação, integração e intercambio de informações. No Brasil destaca-se a criação em 1992 da Rede Feminista Norte e Nordeste de Estudos sobre a Mulher e Relações de Gênero – REDOR, que hoje congrega 26 núcleos das instituições de ensino superior dessas duas regiões, em especial nas Universidades Federais. Em 1994 foi criada a Rede Brasileira de Estudos e Pesquisas Feministas – REDEFEM congregando centros e pesquisadoras independentes. No campo Latino-americano a Red de Universidades de América Latina e el Caribe de Centros e Programas de Gênero foi criada em 1997 na Nicaragua quando da realização do seminário Latinoamericano de Estúdios e Investigaciones sobre la Mujer y Gênero em América Latina y el Caribe
SOBRE A ESTRUTURA
Este evento conjunto terá a duração de cinco dias, com a abertura solene à noite do dia 10 de Junho de 2008. Para os demais dias, a proposta é de realização de Conferencias Internacionais e mesas redondas na parte da manhã, em torno das temáticas específicas do evento e de sessões científicas na parte da tarde – dos 15 Grupos Temáticos - para a apresentação de trabalhos, que poderão tratar de questões diversas no campo dos estudos sobre mulheres, feminismo e relações de gênero. Na perspectiva de constituir esse evento em um espaço democrático de discussão e aprofundamento teórico, haverá ainda três Mesas Redondas no período do final da tarde a serem constituídas em torno a temáticas articuladas e correlatas aos temas principais a partir da apresentação de propostas por parte das participantes. Em principio estão definidas três mesas com as seguintes temáticas:
"O Feminismo no Masculino" com a participação, já confirmada, da Conferencista Internacional Cory Aragon (University of Colorado Boulder).
"Mulheres e Desenvolvimento na América Latina" com a participação, ainda a ser confirmada da Conferencista Internacional Ana Falu (UNIFEM).
"Democracia, Gênero e Política" com a participação, já confirmada, da Conferencista Internacional Chantal Mouffe (University of Westminster).
Serão realizadas ainda, ao longo de todo o evento, atividades culturais e assembléias e encontros das Redes, Núcleos e pesquisadora/es, com o propósito de formular propostas de trabalho, intercâmbios, ações conjuntas etc.

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