O número de mulheres com DSTS / HIV – AIDS, vem crescendo de forma alarmante, porém uma parcela desta população de risco é lésbica e negra, porém não havendo a seriedade na implementação do quesito raça / cor e orientação sexual, nos cadastros de atendimento e muito menos incentivo a pesquisas que possam apontar dados concretos deste crescimento.
Propostas
ü Incentivo à produção do conhecimento científico e tecnológico em saúde das lésbicas negras;
ü Promoção de ações pertinentes ao combate a lesbofobia e racismo e a redução das desigualdades étnico-raciais no campo da saúde;
ü Inclusão dos temas orientação sexual racismo e saúde das lésbicas negras nos processos de formação e educação permanente dos trabalhadores da saúde e no exercício do controle social na saúde;
ü Identificar, combater e prevenir situações de abuso, exploração e lesbofobia incluído o assédio moral, no ambiente de trabalho;
ü Fomentar a realização de estudos e pesquisas sobre lesbianidade, racismo e saúde da população negra;
ü Aprimorar a qualidade dos sistemas de informação em saúde, por meio de inclusão dos quesitos orientação sexual e cor em todos os instrumentos de coleta de dados adotados pelos serviços públicos, os conveniados ou contratados pelo SUS.
ü Promoção do reconhecimento dos saberes e práticas populares de saúde, incluindo aqueles preservados pelas religiões de matrizes africanas;
ü Desenvolver processos de informação, comunicação e educação, que desconstruam estigmas e preconceitos que contribuam para a redução de vulnerabilidades;
ü Apoio técnico e financeiro para implementação desta política, incluindo as condições para: realização de seminários, oficinas, fóruns de sensibilização dos gestores de saúde;
ü Formação de lideranças lésbicas e negras para o exercício do controle social para que também possam estar presentes nos comitês técnicos de saúde da população negra, já implantados e que serão implementados nos estados e municípios;
ü Fomento à realização estudos e pesquisas sobre o acesso das lésbicas negras aos serviços e ações de saúde;
ü Articulação com as demais políticas de saúde, nas questões pertinentes às condições, características e especificidades das lésbicas negras;
ü Incentivo técnico e financeiro à organização de redes integradas de atenção às lésbicas negras em situação de violência sexual, lesbofobia, Doméstica e intrafamilar.
ü Elaboração de materiais de informação, comunicação e educação sobre o tema da promoção e saúde das lésbicas negras, respeitando os diversos saberes e valores, inclusive preservado pelas religiões de matrizes africanas;
ü Apoio intersetorial para os projetos de saúde das lésbicas negras.
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